Doctor Who



É uma missão deveras impossível e ao mesmo tempo muito divertida falar sobre Doctor Who. Afinal de contas, é a minha série favorita. Por causa disso, o lado emocional fica envolvido, o que com certeza não é uma coisa ruim. Emocionante e divertida são apenas alguns dos adjetivos que podem ser utilizados para descrever a série. Isso acontece porque nenhum episódio segue uma uniformidade no sentido de ter sempre um elemento surpresa. A criatividade dos roteiristas certamente é muito grande na grande maioria dos episódios. Claro que existem alguns episódios ruins, mas esses são muito poucos na minha opinião. Ah, um detalhe importante, tudo que for escrito neste post está relacionado a série nova do Doctor, retomada em 2005 pela BBC.

Infelizmente (ou não, rs) só fui conhecer a série este ano e, por isso, tive a grata oportunidade de assistir todas as temporadas, incluindo os especiais, até chegar na temporada atual. No começo, quando conheci o 9º Doctor interpretado pelo ator Christopher Eccleston não tinha me simpatizado muito com o personagem. Achava o estilo do personagem dele pouco interessante e sem carisma. Obviamente, minha opinião foi mudando aos poucos e justo quando estava me acostumando com ele acontece o inevitável: a regeneração. Essa é uma característica muito marcante do personagem e é responsável não só pela longevidade da série que agora completa 50 anos de existência como também possibilita que o personagem seja interpretado de maneiras diferentes por outros atores.

E isso me lembra um trecho de uma música do Capital Inicial que diz: ``Agora, pra sempre, foi embora mas eu nunca disse Adeus``.  Esse momento de mudança do personagem é muito emocionante, pois é como se estivéssemos nos despedindo de um amigo querido que, agora, viverá apenas em nossas lembranças. Ouso em dizer que esses momentos de mudança de ator servem como uma metáfora da vida. Ele continua sendo a mesma pessoa, só que que com um rosto diferente. Em outras palavras, quantas vezes nas nossas vidas não temos que mudar e continuar seguindo em frente? Continuamos com a mesma essência pois, apesar de tudo, certas características nunca se perdem por completo. Apenas se adaptam para novos tempos.


Bom, essa pequena reflexão do parágrafo acima serve para mostrar o quanto essa série é criativa e inspiradora. Eu poderia ficar aqui horas e horas falando sobre como o 10º Doctor interpretado pelo ator David Tennant é carismático, tem um senso de humor incrível e uma ótima atuação sabendo dar um ar ao mesmo tempo leve, inteligente e sombrio nesse versão do personagem que é apresentada a partir da 2º temporada da série nova. Também poderia falar sobre o quanto 11º Doctor do ator Matt Smith tem um jeito engraçado, meio ``cientista maluco``, misterioso e excêntrico. Enfim, cada um desses três merecem um texto em particular assim como cada uma de suas companheiras de viagens pelo tempo e espaço. Isso sem falar na TARDIS, a nave espacial em forma de cabine policial que permite toda essas viagens inusitadas. Enfim, encerro este post agradecendo principalmente minha prima Ursula que foi quem me apresentou a série inicialmente e repetindo o bordão da minha versão preferida do Doctor: Allonsy.